quarta-feira, 24 de outubro de 2018

Surgimento do Oriente próximo

As primeiras civilizações humanas se desenvolveram na região hoje denominada Oriente Médio, onde ocorreu a chamada Revolução Neolítica, ou seja, a revolução agrícola que levou à domesticação de plantas e animais e, consequentemente, à sedentarização de grupos humanos. Inicialmente os homens viviam em pequenos grupos nômades, mas, a partir do momento em que eles começaram a se fixar em determinados territórios, esses grupos foram crescendo – e foi da necessidade de coordenar esses novos grupos humanos que surgiu o Estado.
A região conhecida como crescente fértil, localizada entre os vales dos rios Tigre e Eufrates e o rio Nilo, foi a primeira a ser ocupada por grupos sedentários, e as principais civilizações aí desenvolvidas eram impérios teocráticos de regadio, entre os quais se destacam o Egito, que se desenvolveu às margens do rio Nilo, e a Mesopotâmia, localizada às margens dos rios Tigre e Eufrates. Diferentemente do Egito, que foi um único Império durante toda a sua história, a Mesopotâmia foi marcada por uma rotatividade no domínio de seu território – ocuparam a região, por exemplo, sumérios, acádios, elamitas, assírios e caldeus.
Além das civilizações de regadio, surgiram também alguns povos que não estavam diretamente vinculados a um rio, como os fenícios, os hebreus e os persas.

Fonte:https://www.vestibular.com.br/aula/civilizacoes-do-antigo-oriente/

Processo de Mumificação



Os egípcios, acreditavam na continuidade da vida após a morte e, por isso, seu ritual funerário possuía grande importância. Para a continuidade da vida, acreditava-se que deveria haver um processo que garantiria a preservação do corpo humano. A crença na vida após a morte e nos ritos funerários eram tão fortes no Egito que, durante muito tempo, os egípcios evitaram campanhas militares muito longas no estrangeiro, pois temiam morrer fora de seus territórios e não receberem os ritos necessários para a continuidade da vida.
Baseado nessa crença, o processo de mumificação era fundamental, e os egípcios afirmavam que essa prática havi sido ensinada pelos deuses (existia um mito que contava a história da mumificação de Osíris por Anúbis). Esse processo de mumificação durava em torno de 70 dias e consistia em realizar a retirada dos órgãos, exceto o coração, banhar o corpo em óleos e resinas especiais e enfaixá-lo com linho. Por seu alto valor, somente a aristocracia egípcia podia utilizar dessa prática de conservação dos corpos. As classes mais baixas realizavam um processo funerário mais simples, enquanto os escravos não recebiam nenhum tipo de trato funerário.
A construção de grandes tumbas funerárias, como as mastabas e os hipogeus, também era baseada nessa preocupação com a continuidade da vida. As construções funerárias dos egípcios que ficaram mais conhecidas, contudo, foram as pirâmides, erguidas a mando dos faraós. Nesses locais, eram depositados todos os objetos que se acreditava serem úteis na vida após a morte.

Fontes históricas



Quando começamos a estudar história, logo nos perguntamos: “como é que posso saber se o que aconteceu no passado foi real?” Ou ainda: “Que tipo de prova o historiador oferece aos seus leitores, de modo a confirmar a veracidade daquilo que ele está expondo? Pois então, as respostas para essas perguntas necessistam de um esclarecimento sobre aquilo que se denomina fontes históricas”.
Para que se entenda bem o que são as fontes históricas, é necessário que se saiba que a palavra “fonte” aqui é entendida no sentido de “documento”, ou seja, algo em que está registrado o testemunho de algum evento que ocorreu no passado. Nesse sentido, as fontes ou documentos históricos constituem tudo o que ser humano produziu desde os seu primórdios. Tais fontes podem ser desde artefatos arqueológicos até dispositivos eletrônicos feitos no século XX, como os primeiros computadores ou microchips.
Há, é claro, uma diferença de complexidade entre as fontes. Por exemplo: as túnicas que os romanos usavam na época do império são fontes históricas menos complexas que o poema “Eneida”, de Virgílio, que narra toda a história da civilização romana. Entretanto, a história do vestuário, bem como a história literária, são igualmente importantes para se compreender bem um dado período histórico, haja vista que cada uma delas se debruça sobre um objeto específico.
Os pedaços de cerâmicas, as pedras lascadas e polidas, as urnas funerárias com ossos humanos, as pinturas rupestres e toda a gama de achados arqueológicos são também fontes históricas, pois dizem respeito aos ancestrais do homem contemporâneo. O que diferencia os registros do homem pré-histórico dos registros dos outros animais é a produção de sistemas simbólicos. Nenhum outro animal, além do homem, desenvolveu artefatos como machadinhas feitas de ossos ou de pedra, tampouco desenhou nas paredes das cavernas cenas com forte carga simbólica.
Há, inclusive, estudos especiais sobre determinados tipos de fontes históricas, como a numismática. O estudo denominado numismática tem por objetivo a análise, sob o ponto de vista histórico, das moedas. “Numisma”, em grego, significa “moeda”. Por meio dos vários tipos de moedas que já foram cunhadas ao longo da história, desde a primeira delas, feita pelo rei persa Dario I (chamada dárico), até as atuais, as moedas testemunham situações políticas, econômicas e culturais.
Outro exemplo de fontes históricas bem instigantes são os monumentos, que são, também, marcos de memória. Vejamos um exemplo: as pirâmides do Egito, localizadas no Vale de Gizé, próximo à atual cidade de Cairo. Elas testemunham o vigor civilizacional da época dos faraós, que as construíram para que funcionassem como mausoléus para guardar os corpos e a riqueza. Contudo, dada a sua perenidade, as pirâmides também compuseram o cenário de muitos outros acontecimentos históricos relevantes, como a batalha que as tropas de Napoleão Bonapartetravou contra os mamelucos no Egito. As Pirâmides, milênios após sua construção, estavam lá, como marcos de memória de muitas glórias passadas.
Nesse sentido, as fontes históricas são variadas e muito amplas. Cada tipo de fonte exige do historiador uma habilidade e uma especialidade diferentes. Ao historiador compete interpretar bem tais fontes e extrair delas aquilo que sustentará a sua argumentação. A diferença da “prova”, em história, para a “prova”, no âmbito de outras ciências, diz respeito ao modo como o historiador maneja as fontes na narrativa que ele constrói

Fonte:https://escolakids.uol.com.br/as-fontes-historicas.htm

Tempo cronológico e tempo histórico


As diferenças entre tempo cronológico e tempo histórico são fundamentais para se 

compreender bem a disciplina de História


·         Observação dos fenômenos naturais e contagem do tempo

tempo é uma questão fundamental para a nossa existência. Inicialmente, os primeiros homens a habitar a terra determinaram a contagem desse item por meio da constante observação dos fenômenos naturais. Dessa forma, as primeiras referências de contagem do tempo estipulavam que o dia e a noite, as fases da lua, a posição de outros astros, a variação das marés ou o crescimento das colheitas pudessem metrificar “o quanto de tempo” se passou. Na verdade, os critérios para essa operação são diversos.

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·         Definição de tempo histórico

Apesar de ser um referencial de suma importância para que o homem se situe, a contagem do tempo não é o principal foco de interesse da História. Em outras palavras, isso quer dizer que os historiadores não têm interesse pelo tempo cronológico, contado nos calendários, pois sua passagem não determina as mudanças e acontecimentos (os tais fatos históricos) que tanto chamam a atenção desse tipo de estudioso. Dessa maneira, se esse não é o tipo de tempo trabalhado pela História, que tempo tal ciência utiliza?
O tempo empregado pelos historiadores é o chamado “tempo histórico”, que possui uma importante diferença do tempo cronológico. Enquanto os calendários trabalham com constantes e medidas exatas e proporcionais de tempo, a organização feita pela ciência histórica leva em consideração os eventos de curta e longa duração.

Dessa forma, o historiador se utiliza das formas de se organizar a sociedade para dizer que um determinado tempo se diferencia do outro
Seguindo essa lógica de pensamento, o tempo histórico pode considerar que a Idade Médiadure praticamente um milênio, enquanto a Idade Moderna se estenda por apenas quatro séculos. O referencial empregado pelo historiador trabalha com as modificações que as sociedades promovem na sua organização, no desenvolvimento das relações políticas, no comportamento das práticas econômicas e em outras ações e gestos que marcam a história de um povo.
Além disso, o historiador pode ainda admitir que a passagem de certo período histórico para outro ainda seja marcado por permanências que apontam certos hábitos do passado, no presente de uma sociedade. Com isso, podemos ver que a História não admite uma compreensão rígida do tempo, em que a Idade Moderna, por exemplo, seja radicalmente diferente da Idade Média. Nessa ciência, as mudanças nunca conseguem varrer definitivamente as marcas oferecidas pelo passado.



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terça-feira, 9 de outubro de 2018

Números em LIBRAS

Números em LIBRAS

A seguir estão os sinais em LIBRAS para os números cardinais:
numeros em libras
Para expressar os números ordinais (primeiro, segundo, terceiro, quarto...), basta fazer os mesmos sinais para os números cardinais, mas tremendo levemente com a mão.

Fonte:https://www.significados.com.br/libras/

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Rochas 2


Rochas

As rochas são formadas por um conjunto de minerais. Nelas podemos encontrar vidro, sal, dentre outros.
As rochas simples são formadas por um único tipo de mineral, como o mármore. As rochas compostas possuem mais de um mineral, como o granito.
Para classificarmos as rochas, podemos dividi-las em três diferentes grupos: rochas sedimentares, rochas magmáticas e rochas metamórficas.
No interior da Terra encontramos uma camada chamada magma, que é uma rocha muito quente, derretida em razão da alta temperatura lá existente. Esse magma são as lavas que podemos ver saindo dos vulcõesQuando o magma chega à superfície terrestre em forma de lava, acontece seu resfriamento, formando assim as rochas magmáticas. O granito e o basalto são tipos de rochas magmáticas.
 
As rochas sedimentares são formadas por sedimentos de areia, argila e cascalho que se locomovem com as águas das chuvas e através dos ventos ou pelo calor do sol. Esses fragmentos de outras pedras, pequenos pedacinhos, caem nas águas dos rios e dos mares, se alojam e o acúmulo dos mesmos forma as rochas sedimentares.
Essas rochas são muito interessantes, pois trazem em si partes dos fósseis ou resto dos mesmos, ficando com aparência de obras de arte. Isso acontece porque no fundo dos rios e oceanos existe vida, plantas e animais que são cobertos com os fragmentos que vêm de fora e com o tempo formam as rochas sobre os mesmos. Essas rochas são usadas na fabricação de telhas, tijolos, artigos e peças de arte, como vasos de cerâmica e porcelanas.
Os fósseis são restos de animais ou plantas que ficaram presos nas rochas e que não foram destruídos devido à proteção das mesmas. Dessa forma, as bactérias decompositoras não conseguem atingir os mesmos para se alimentarem e destruí-los, o que mantém a preservação dos mesmos nas rochas como se tivessem sido esculpidos ou desenhados.
 
Granito
As rochas metamórficas são formadas por outros tipos de rocha (magmáticas e sedimentares), que se modificam com o tempo. Essa modificação acontece quando elas entram nas camadas profundas da Terra e, devido ao calor existente, sofrem alterações ou ainda, porque estavam embaixo de outras rochas mais pesadas que ajudaram na sua modificação.

Fóssil gravado em rocha
Por Jussara de Barros
Pedagoga
Equipe Escola Kids
https://escolakids.uol.com.br/rochas.htm

terça-feira, 10 de julho de 2018

Deriva Continental

Deriva Continental é uma teoria que afirma que, um dia, todos os atuais continentes formavam apenas uma única massa de terra firme, chamada dePangeia. Esse supercontinente, graças ao movimento das Placas Tectônicas, fragmentou-se várias vezes até proporcionar a atual forma das massas terrestres.
As primeiras suspeitas de que os continentes estariam se separando em alguns lugares e se aproximando em outros datam do século XVI, quando Abraham Ortelius, em 1596, observou que a América do Sul, por exemplo, encaixava-se perfeitamente na África. Assim, ele sugeria que as Américas teriam se separado da África e da Europa.
No entanto, apenas em 1912 que o primeiro geólogo elaborou uma teoria formal de que os continentes, em algum momento na história geológica, teriam sido apenas um. Ele observou que alguns fósseis, tipos de solo e vegetações eram iguais ou parecidos em diferentes regiões da Terra separadas por oceanos.
Porém, somente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) que se descobriu cientificamente o movimento das Placas Tectônicas, a peça que faltava para prova, de fato, de que os continentes se movimentavam e que, anteriormente, haviam se separado. Com o passar dos anos, os cientistas foram descobrindo e descrevendo as etapas de formação da atual forma da Terra. Observe a figura abaixo:
A fragmentação dos continentes da Terra
A fragmentação dos continentes da Terra
Até 200 milhões de anos atrás, o mundo conhecia apenas a Pangeia. Porém, há 130 milhões de anos, ele fragmentou-se em dois: a Laurásia e a Gondwana. Depois disso, as fragmentações continuaram acontecendo, dividindo os continentes e juntando a Índia com a Ásia.
Porém, é errado pensarmos que esse processo acabou. Ele continua acontecendo, mas como a sua velocidade é muito lenta, nós não conseguimos notar a diferença, pois a movimentação dos continentes é de apenas alguns centímetros ao longo de muitos anos.

Por Rodolfo F. Alves Pena
Graduado em Geografia
Fonte:https://escolakids.uol.com.br/deriva-continental.htm

A Terra

Terra é o terceiro planeta localizado mais próximo ao Sol e é um dos oito planetas do nosso sistema solar, sendo o único dentre eles que possui água no estado líquido. Sua atmosfera (a sua porção mais externa) é composta, principalmente, por oxigênio e nitrogênio, além de vários outros gases em menor quantidade.
A Terra
Com relação aos demais planetas que orbitam ao redor do Sol, a Terra é o quinto em tamanho, com um diâmetro de aproximadamente 12,5 mil quilômetros, sendo o único dentre eles que possui vida.
A maior parte da superfície do nosso planeta é formada por água, que recobre cerca de 70% de nossa superfície, compondo a chamada hidrosfera. Os outros 30% constituem as terras emersas, que, juntamente às terras que estão recobertas pelas águas dos oceanos, formam a litosfera (ou crosta terrestre). Abaixo da crosta terrestre encontram-se mais duas camadas: o manto, que é composto basicamente por magma, e o núcleo, que possui as mais altas temperaturas do planeta.
A idade da Terra está estimada em 4,5 bilhões de anos, de acordo com os estudos geológicos já realizados. Sua formação resulta da conjunção de poeira cósmica provocada pela força da gravidade e, desde então, passou por diversas transformações. O ramo da ciência que estuda as transformações físicas da Terra ao longo do tempo é a Geologia, que dividiu a formação do nosso planeta emeras geológicas.
Graças à influência que o Sol exerce sobre a Terra, ela realiza alguns movimentos, dentre os quais se destacam a rotação e a translação. Rotação é o movimento que o planeta realiza em torno de si mesmo e é responsável pelos dias e as noites, já translação é o movimento realizado em torno do sol, responsável pelas estações do ano.
De todo o universo atualmente conhecido pelo homem, a Terra possui características únicas que permitiram a formação dos seres vivos, pois ela se encontra a uma distância do sol que não a torna muito fria e nem muito quente, além de possuir uma excelente disponibilidade de recursos próprios à manutenção da vida.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Movimentos da Terra

O planeta Terra não permanece estático, realizando uma série de movimentos ao mesmo tempo, sendo que os mais conhecidos são o de rotação e o de translação.

Movimento de rotação
O movimento de rotação consiste no deslocamento da Terra em torno de seu próprio eixo, ou seja, ela realiza um movimento de 360°. Esse fenômeno é realizado de oeste para leste e seu tempo de duração é de 23 horas e 56 minutos.

A rotação é responsável pela alternância de dias e noites
, pois, durante esse movimento, uma parte do planeta está voltada para o Sol, recebendo raios solares (dia); enquanto a outra parte fica oposta ao Sol, não recebendo raios solares (noite).

O movimento de translação e as estações do ano
O movimento de translação, responsável pela alternância dos anos, é caracterizado pelo deslocamento da Terra em torno do Sol. Ele é finalizado em aproximadamente 365 dias e 6 horas.


As estações do ano são definidas através do movimento de translação
. Esse movimento provoca uma variação de raios solares que chegam à Terra, com isso, temos quatro estações com características distintas: outono, inverno, primavera e verão.

Além da rotação e da translação, a Terra realiza outros movimentos, com destaque para a nutação (oscilação do eixo de rotação da Terra), revolução (deslocamento da Terra em torno do centro da Via Láctea) e precessão dos equinócios (movimento do eixo da Terra).


Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Escola Kids

Fonte:https://escolakids.uol.com.br/movimentos-da-terra.htm

Sistema Solar

O Sistema Solar é um conjunto de planetas, cometas, planetas-anões, asteroides e outros corpos celestes que orbitam em torno do Sol, que é uma estrela. Além da Terra, os outros sete planetas que fazem parte desse sistema são: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Observe a figura abaixo:
Os nomes e a ordem dos planetas que formam o Sistema Solar
Os nomes e a ordem dos planetas que formam o Sistema Solar
Entre os chamados planetas-anõesque são aqueles que recebem a influência de outros planetas em suas órbitas, temos: Plutão (desde 2006 deixou de ser considerado um planeta comum), Ceres, Éris, Makemake e Haumea.
É interessante perceber que, entre os planetas principais, os quatro mais próximos do sol são formados basicamente por rochas e, por isso, são chamados de planetas rochosos. Por outro lado, os outros quatro planetas mais afastados são formados basicamente por gases e, por isso, são chamados de planetas gasosos.
Dentre todos esses planetas, a Terra é a única a reunir condições para a formação de vida, pois possui temperaturas medianas que são capazes de manter a água no estado líquido em boa parte de sua superfície.
O Sistema Solar, apesar de ser muito grande em relação à Terra e aos seres humanos, é apenas uma minúscula parte que compõe uma galáxia chamada Via Láctea que, por sua vez, é uma porção muito pequena em relação ao universo.
Curiosidadequando dizemos que os planetas giram em torno do Sol, não significa que ele esteja parado. Isso mesmo, o Sol – assim como todo o universo – está em constante movimento, em uma velocidade de mais ou menos 70.000 km/h.

Por Rodolfo Alves Pena
Graduado em Geografia

Fonte:https://escolakids.uol.com.br/sistema-solar.htm

Camadas da Terra


Após vários estudos e observações, foi possível afirmar que existem muitas diferenças do interior do nosso planeta até a parte externa. Com isso, dividiram a Terra em três principais camadas para que fosse mais fácil compreender e estuda-las. As camadas da Terra são: a crosta, o manto e o núcleo.

Camadas da Terra
Foto: Reprodução


Essas camadas foram divididas, pois cada uma delas possuía suas particularidades em relação à forma, temperatura, aspecto e também em sua composição química. Esses aspectos físicos e químicos foram determinantes nessa classificação.

A crosta
A Crosta Terrestre é a primeira camada da Terra, ela é uma fina camada que cobre o nosso planeta e é considerada a mais superficial. É nela que a vida humana se desenvolve, é essencial para todos nós.
Ela é composta por rochas leves, no oceano por basalto, e na parte dos continentes basicamente por granito. Sua espessura varia de 20 a 70 km na área continental, já nas áreas dos oceanos varia de 5 a 15 km. A sua densidade média é de 2,8 e a temperatura fica entre 800°C a 1000°C. Bem quente, concordam?

O manto
O Manto é a segunda camada da Terra, essa camada já é bem mais espessa. Possui uma espessura de aproximadamente 2,9 mil quilômetros abaixo da superfície. Você achou que a crosta tinha temperaturas bem elevadas, não é? Mas o manto possui temperaturas ainda mais quentes, nesta camada, a temperatura chega a atingir os 2000°C. Fazendo com que as rochas que compõem essa camada se derretam, fazendo com que elas virem magma.
Esta camada é dividida em manto interno e externo. No manto interno sua composição é mais líquida, pois as temperaturas são muito elevadas, já no externo sua composição é mais pastosa. Sua composição é de minerais ricos em silício, ferro e magnésio.

O núcleo
Esta é a terceira e última camada do nosso planeta. É a camada mais profunda de todas e é dividida em núcleo interno e externo. A densidade fica de 9 a 14 e as temperaturas nessa camada variam de 3000°C a 5000°C, já imaginou como deve ser por lá?
Até hoje não se sabe exatamente quais são os materiais que compõem essa camada, devido a sua temperatura ser tão elevada, mas há indícios de que seja composta por uma liga de ferro e níquel.
O núcleo interno é sólido por causa da influência da pressão interna do nosso planeta sobre ele. Já o núcleo externo apresenta-se em estado líquido devido as temperaturas muito elevadas.

Fonte:https://www.estudokids.com.br/camadas-da-terra/

quinta-feira, 5 de julho de 2018

Cadeia Alimentar


Cadeia alimentar


Cadeia Alimentar

Cadeia Alimentar


A Cadeia Alimentar é o percurso de matéria e energia que se inicia sempre com seres produtores e termina nos decompositores.
Ela corresponde à relação de alimentação, ou seja, à absorção de nutrientes e energia entre os seres vivos.
Podemos dizer que a cadeia alimentar refere-se ao processo em que um ser vivo serve de alimento para outro.

Componentes da cadeia alimentar

Os componentes da cadeia alimentar correspondem a toda parte viva que a compõe. Eles são classificados em produtores, consumidores e decompositores, cada um deles representa um nível trófico.
Cadeia Alimentar

Produtores

Os produtores são os seres vivos que fabricam o seu próprio alimento através da fotossíntese, ou seja, são seres autótrofos.
Eles representam o primeiro nível trófico da cadeia alimentar e não precisam se alimentar de outros organismos. São exemplos de produtores as plantas e o fitoplâncton.

Consumidores

Os consumidores são os seres heterótrofos, ou seja, não produzem o seu próprio alimento e por isso necessitam buscar em outros seres a energia para sobreviver.
Eles dividem-se basicamente em:
  • Consumidores primários: Representados pelos herbívoros, alimentam-se dos seres produtores.
  • Consumidores secundários: Representados pelos carnívoros, alimentam-se dos consumidores primários.
  • Consumidores terciários: Representados pelos carnívoros de grande porte e predadores.
Importante lembrar que nesse nível trófico estão os chamados detritívoros, os animais que se alimentam de restos orgânicos. São exemplos os abutres, minhocas, urubus, moscas, etc.
Os Animais Onívoros também podem ser consumidores primários ou secundários.
Leia também sobre os Seres Autótrofos e Heterótrofos.

Decompositores

Os seres decompositores são importantes para o ciclo da cadeia alimentar, eles alimentam-se da matéria orgânica em decomposição, a fim de obter nutrientes e energia.
Nesse processo, transformam a matéria orgânica em inorgânica, que será utilizada pelos produtores, recomeçando o ciclo.
São exemplos de decompositores os fungos, bactérias e alguns protozoários.

Exemplos

As cadeias alimentares podem ser terrestres ou aquáticas, vamos conhecer exemplos de cada uma delas:
A cadeia alimentar terrestre pode ser demostrada pelo seguinte exemplo:
Cadeia alimentar terrestre
Representação de uma cadeia alimentar terrestre
Depois de mortos, os restos orgânicos dos seres servirão de alimento para os organismos decompositores, que depois de realizarem o processo chamado de mineralização (transformação de substancias orgânicas em inorgânicas), impulsionam um novo ciclo, sendo que essas substâncias serão utilizadas pelas plantas.

Cadeia alimentar aquática

Podemos representar uma cadeia alimentar aquática do seguinte modo:
Cadeia alimentar aquática
Representação de cadeia alimentar aquática
fitoplâncton é o principal produtor dos ambientes aquáticos, sendo consumido pelo zooplâncton. Em uma cadeia alimentar aquática também existem os decompositores.

Nível Trófico

Os níveis tróficos representam a ordem em que a energia flui numa determinada cadeia alimentar.
Em cada nível trófico existe um grupo de organismos com as mesmas características alimentares. Por exemplo, os consumidores primários alimentam-se apenas de vegetais, enquanto que os consumidores secundários e terciários são carnívoros.
As pirâmides ecológicas representam as interações tróficas entre as espécies em uma comunidade.

Teia Alimentar

teia alimentar consiste na interligação entre várias cadeias alimentares. Elas representam de fato o que ocorre na natureza, pois demonstram as diversas relações que existem entre os seres vivos.
Teia alimentar
Em uma cadeia alimentar o fluxo das setas é no sentido unidirecional. Enquanto isso, na teia alimentar existem várias setas devido ao maior número de interações alimentares e fluxo de energia entre os organismos.
Cadeia Alimentar



Fonte:https://www.todamateria.com.br/cadeia-alimentar/